A industria fonográfica apostou na aposentadoria definitiva do vinil com o lançamento “revolucionário” do CD (Compact Disc),como pomposamente era chamado no início dos anos 80.

Havia tudo para dar certo: uma mídia moderna, atraente, realmente leve e compacta, que prometia som puro e perfeito para sempre!

No lançamento da novidade para o grande público, houve até quem pisasse e repisasse no pequeno disco cromado, assegurando que, mesmo com todos os arranhões e danos possíveis, as faixas contidas na mídia tocariam normalmente. Hoje, sabemos que não era (é) bem assim, pois, dependendo do dano, o disco não tocará ou vai ficar com faixas “pulando”.

Mais de 40 anos depois (quem diria?), com toda a sua modernidade, é o CD que sai de cena, com uma redução drástica de suas vendas, devolvendo o lugar ao bom e velho vinil (o LP), desta vez na versão de 180 g (mais pesada e que oferece melhor estabilidade e durabilidade).

O charme das capas, encartes e extras volta com força total e é um ponto essencial que atrai diferentes grupos de audiófilos, aficionados e colecionadores, que não abrem mão do produto!

Algumas empresas, nesta nova fase, passaram a disponibilizar assinaturas anuais para novos títulos que serão lançados no mercado, garantindo, assim, a regularidade da produção.

Os fabricantes de toca-discos, peças e acessórios, inclusive os de versões mais populares (no estilo vintage) estão rindo à toa porque, com a demanda, voltaram a produzir e lançar novos modelos de “pick-ups”, isso sem falar na extrema valorização dos aparelhos antigos, que passaram a valer “ouro”.

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